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Colesterol alto está entre principais causas de morte no Brasil

Substância essencial para o correto funcionamento do organismo, o colesterol compõe estruturas das células do coração, intestino, músculos, pele, fígado, nervos e cérebro. E, como se não bastasse, atua ainda na digestão e na formação de alguns hormônios e vitaminas. Mesmo com toda essa importância, sua ingestão deve ser controlada, para que o colesterol no sangue permaneça equilibrado, afinal, altas taxas podem ser extremamente perigosas, levando até a morte.

Dados recentes do Ministério da Saúde apontam que as doenças causadas pelo alto colesterol resultam em cerca de 300 mil mortes anuais no Brasil. Já dados de 2022 da Organização Pan-Americana de Saúde mostram que as Doenças Cardiovasculares (DCV) são a principal causa de morte nas Américas.

Neste início de segundo semestre, que reserva inclusive uma data especial para conscientizar sobre os perigos do colesterol alto (8 de agosto), conversamos com o cardiologista do Hospital Galileo, Sebastião Roberto Caberlin, que falou mais sobre o tema.  Confira!

Hospital Galileo. Embora tenha péssima reputação junto à maioria da população, o colesterol cumpre funções importantes em nosso organismo. Quando o colesterol se torna um risco para a saúde?

Dr. Sebastião Roberto Caberlin. O colesterol é importante para a produção de vários hormônios como estrógeno, testosterona e cortisol. Ácidos biliares, vitamina D e manutenção da membrana celular também são dependentes de colesterol.

Entretanto, seus níveis elevados configuram um importante fator de risco para o desenvolvimento da doença arterial ateromatosa, que são placas de teor lipídico nas artérias.

Hospital Galileo.  O que o colesterol alto pode causar? Quais doenças?

Dr. Sebastião Roberto Caberlin. Níveis elevados de colesterol estão associados especialmente à doença das artérias coronárias, aórtica e carótideas. A formação de placas nessas artérias e sua instabilização, leva, como principal mecanismo, ao infarto agudo do miocárdio e acidente vascular encefálico.

Hospital Galileo. Quais as principais causas do colesterol alto?

Dr. Sebastião Roberto Caberlin. Em geral, a elevação dos níveis de colesterol está relacionada ao fator genético, associada à ingesta aumentada de gorduras saturadas, especialmente as contidas  nos alimentos processados.

Hospital Galileo. É possível prevenir o colesterol alto? Como isso é possível?

Dr. Sebastião Roberto Caberlin. A prevenção se dá com mudança do estilo de vida: exercícios físicos são sempre indicados, além de uma dieta balanceada, com alimentos ricos em fibras e pobre em gordura animal.

Hospital Galileo. Pessoas magras também podem desenvolver colesterol alto?

Dr. Sebastião Roberto Caberlin. Sim, nem sempre os níveis de colesterol estão relacionados à obesidade e dieta.

Hospital Galileo. Dr. Sebastião, qual dica você daria para quem está buscando reduzir o colesterol? 

Dr. Sebastião Roberto Caberlin. Primeiramente é necessário classificá-lo em níveis de risco cardiovascular. Essa classificação leva em consideração a idade, sexo, níveis basais de colesterol total, bom colesterol, glicemia, tabagismo, níveis de pressão arterial, placas de colesterol identificada em territórios arteriais e também se o paciente já apresentou algum evento coronariano como infarto ou angioplastia prévia. Feito isso, cada indivíduo terá seu nível alvo. Uma boa parcela da população, enquadrada em baixo e intermediário risco, beneficia-se apenas com mudança do estilo de vida: dieta balanceada com alimentos saudáveis e os sempre indicados exercícios físicos, apesar de não baixarem os níveis de colesterol, são imprescindíveis para manter a saúde vascular, controle glicêmico, pressão arterial e prevenção ou tratamento da obesidade. A dieta deve ser embasada sempre com baixo de teor de gordura animal, especialmente os alimentos ultraprocessados e com baixo teor de carboidratos. Preferir alimentos ricos em fibras como vegetais e frutas, óleos vegetais. Não sendo atingida a meta, será proposto tratamento farmacológico, onde a estatina figura como droga principal.

 

 

 

 

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Febre maculosa é doença com alta taxa de letalidade

Doença infecciosa aguda e que pode ser letal, a febre maculosa é causada pela bactéria Rickettsia rickettsii,  transmitida para o ser humano pela picada do carrapato-estrela. Segundo dados do Ministério da Saúde divulgados no último domingo, já foram registrados no Brasil 60 casos da doença, com onze óbitos.

Os sintomas mais comuns são febre alta, dor no corpo, dor de cabeça, desânimo e inapetência. “Entre o terceiro e o quinto dia podem surgir as manchas avermelhadas pelo corpo e edema de mãos e pés. Após o quinto dia surgem as manifestações graves sistêmicas”, é o que afirma a médica infectologista do Hospital e Maternidade Galileo, Dra. Adriana Flávia Camillo Feltrin.

Transmissão da Febre Maculosa. Não existe a transmissão de uma pessoa para a outra, ela somente acontece quando o carrapato infectado fica por pelo menos quatro horas fixado na pele de uma pessoa. Como podem ser pequenos, muitas vezes é bastante complicado visualizá-los, o que dificulta a sua identificação no corpo.

O carrapato-estrela pode ser encontrado em animais de grande porte como bois e cavalos, cães, animais domésticos, roedores, e, especialmente na capivara, o seu maior hospedeiro.

Quando o paciente frequenta área de risco para febre maculosa, como áreas verdes de mata, pastagem, beira rios, lagos, lagoas, áreas com capivara, cavalos ou encontrou carrapato no corpo, deve observar por até 14 dias se surgirá a febre acompanhada ou não da cefaleia e mialgia.

“Nesse contexto de vínculo epidemiológico para febre maculosa brasileira e febre, o paciente deve procurar o serviço de saúde e informar sintomas e antecedentes epidemiológicas”, esclarece a Dra. Adriana.

Como se prevenir da febre maculosa? A prevenção é não frequentar áreas de risco. Mas ao frequentar, priorize usar roupas claras e de manga longa e calças. Use repelente e faça a inspeção após. Procure carrapato pelo corpo, caso encontre, remova-o delicadamente com pinça. Caso apareça febre nos 14 dias que se seguem, procure o serviço de saúde”, finaliza a Dra. Adriana.

 

 

 

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Novembro Azul e a importância de (re) lembrar sobre os cuidados com a saúde do homem

Desde 2011, o penúltimo mês do ano ganhou novas cores para todo o povo brasileiro: o novembro azul se tornou um marco, que nos lembra sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de próstata, o mais frequente entre os homens do nosso país, depois do câncer de pele.

O novembro azul ganhou tantos corações e adeptos Brasil afora que se tornou o maior movimento em prol da saúde e bem-estar do homem. “O Novembro Azul tem uma importância muito grande, pois chama a atenção para a saúde masculina. Nós sabemos que o câncer de próstata é o segundo mais prevalente nos homens. Um em cada seis pacientes acima de 50 anos vai desenvolver esse câncer. Então, chamamos a atenção para o seu dignóstico precoce”, explica a Dra. Elaine Bronzatto, urologista do Hospital e Maternidade Galileo.

Ainda segundo a Dra. Elaine Bronzatto, ter um mês inteiro dedicado a falar sobre a saúde do homem é de fundamental importância. “Essas campanhas são muito importantes porque existe um tabu relacionado ao exame da próstata na população masculina, devido a questão do toque retal. Então, quanto mais campanha fizermos, mais consciência a gente consegue criar nos homens, para que eles se consultem com um urologista”.

Tratamento e prevenção.

O câncer de próstata, em sua fase inicial, não apresenta sintomas e quando alguns sinais começam a aparecer, cerca de 95% dos tumores já estão em fase avançada, o que dificulta bastante a cura. Já na fase avançada, os sintomas são dor óssea, dores ao urinar, vontade de urinar com frequência e presença de sangue na urina e/ou no sêmen.

Histórico familiar de câncer de próstata (pai, irmão e tio), alimentação inadequada, falta de prática de exercícios e obesidade estão entre os fatores de risco, esclarece a Dra. Elaine.

O diagnóstico precoce é o melhor caminho para a cura. Mesmo na ausência de sintomas, homens a partir dos 45 anos com fatores de risco, ou com 50 anos e sem estes fatores, devem ir ao urologista para conversar sobre o exame de toque retal, que permite ao médico avaliar alterações da glândula, como endurecimento e presença de nódulos suspeitos, e sobre o exame de sangue PSA.

Cerca de 20% dos pacientes com câncer de próstata são diagnosticados somente pela alteração no toque retal, reforçando sua importância para o diagnóstico e o tratamento precoces.

Medidas preventivas incluem dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos, cereais integrais; menos gordura, principalmente as de origem animal, Tudo isso ajuda a diminuir o risco de câncer, e de outras doenças crônicas não transmissíveis.

Nesse sentido, outros hábitos saudáveis também são recomendados, como fazer no mínimo 30 minutos diários de atividade física, manter o peso adequado à altura, identificar e tratar adequadamente hipertensão, diabetes e problemas de colesterol, além de diminuir o consumo de álcool e não fumar.

 

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Outubro Rosa e a luta contra o câncer de mama

 

Todos os anos, sempre nessa época, um importantíssimo movimento é celebrado em várias partes do mundo, inclusive no Brasil. Trata-se do Outubro Rosa, que busca conscientizar e prevenir, proporcionando o diagnóstico precoce do câncer de mama. Além de chamar a atenção sobre a necessidade de frequentar o médico e de se fazer a mamografia, esse importante movimento também estimula que as mulheres se toquem e façam o autoexame nas mamas.

Quando surgiu?  O Outubro Rosa teve início na década de 1990, nos Estados Unidos, com apenas alguns estados americanos fazendo campanhas isoladas sobre o tema.

Depois de aprovada pelo Congresso Norte-Americano, a campanha foi reconhecida nacionalmente e outubro se tornou o mês da prevenção contra o câncer de mama. Foi depois disso, inclusive, que os laços cor de rosa, símbolo do Outubro Rosa, começaram a aparecer.

O símbolo foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure, durante a primeira Corrida pela Cura, realizada em 1990, na cidade de Nova York. Na época, os corredores receberam o laço rosa para usarem durante a corrida e, depois disso, ele passou a ser distribuído em locais públicos, desfiles de moda e em outros eventos.

Entrevista.

Para falar mais sobre o Outubro Rosa e a prevenção do câncer de mama, convidamos o Dr. Luiz Antonio Verdiani, mastologista, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade Galileo.

1) Dr. Verdiani, qual é a importância do Outubro Rosa?

Trata-se de um movimento para chamar a atenção de todos para o câncer de mama, principal tipo de câncer a acometer as mulheres. Visa incentivar a prevenção através da busca por consultas e exames.

2) Quais fatores favorecem o surgimento do câncer de mama?

A maioria dos casos tem origem genética, mas fatores como uso prolongado de hormônios, obesidade, sedentarismo e tabagismo também influenciam.

3) Quais são os principais sintomas?

O principal sintoma é o aparecimento de nódulo mamário ou mais raramente axilar, geralmente não doloroso. Tumores mais iniciais podem ser descobertos por exames. Os casos mais tardios podem causar tumores, úlceras e inchaço na mama e na axila.

4) É possível prevenir a doença?

A prevenção é feita através de consulta periódica com seu ginecologista e com exames de ultrassom e/ou mamografia. Caso sinta algum nódulo ou alteração na mama de aparecimento recente, procurar o médico assim que possível.

5) Qual a importância do autoexame e quando deve ser feito?

O autoexame deve ser feito após a menstruação, ou uma vez por mês. Ajuda a detectar nódulos de aparecimento recente.

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Setembro Amarelo faz importante alerta contra suicídio

Nascida em 2015, a campanha Setembro Amarelo teve origem no Brasil por iniciativa do Centro de Valorização da Vida (CVV) e do Conselho Federal de Medicina (CFM), em conjunto com a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). O grande objetivo é conscientizar a sociedade sobre a gravidade desse problema.

Para se ter uma ideia do quão sério é o tema, a cada 40 segundos, uma pessoa tira a sua própria vida em algum lugar do mundo. Segundo a OMS, quase 100% desses casos estão associados a algum transtorno, doença ou sofrimento mental.

Para entender melhor sobre essa problemática, conversamos com o psicólogo do Hospital e Maternidade Galileo, Thiago Ignácio.

A entrevista está imperdível, confira!

Em sua opinião, qual a importância do Setembro Amarelo nos dias atuais?

Thiago Ignácio.  A campanha do Setembro Amarelo tem função principal de conscientização da população sobre um tema muito relevante e associado ao que conhecemos comumente como saúde mental. O tema do suicídio, ainda é pouco discutido e considerado em políticas públicas de saúde ao redor do mundo, segue carregado de estigmas sociais/culturais que acabam por impactar negativamente no manejo adequado, principalmente naquilo que se refere à prevenção e
pós-venção (em caso de famílias enlutadas).

Segundo a OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde), em 2019, o suicídio foi a causa de uma a cada cem mortes no mundo, sendo que 58% desse total, aconteceu entre indivíduos com menos de 50 anos de idade. Esse dado se soma ao fato de que um dos principais fatores de risco para essa condição (suicídio) é a existência de um transtorno mental, que pode ou não ter sido diagnosticado, condição essa que acometeu em cerca de 1 bilhão de pessoas ao redor do mundo.

É de fundamental importância ressaltar que o comportamento suicida é um fenômeno complexo e multifatorial, que gera impacto tanto individual quanto coletivo e afeta indivíduos de ambos os sexos, diferentes nacionalidades, níveis de escolaridade, raça etc., e assim sendo, demanda estudo, técnica e manejo específico, em todas as esferas do poder público e privado, sendo esse considerado como um dos principais problemas de saúde no mundo. Uma campanha como essa, remete à necessidade de retomarmos o movimento acerca da nossa responsabilidade em pensar e repensar em estratégias para lidar com esse que é um fenômeno cada vez mais presente em nossa sociedade.

Como enfrentar um problema tão sério quanto o suicídio?

Thiago Ignácio. Por ser um fenômeno multifatorial, não há uma única estratégia que possa ser utilizada/recomendada para lidar com algo tão sério. As diferentes condutas envolvem tanto o papel de profissionais, quanto de familiares e outros indivíduos que fazem parte da comunidade na qual esses indivíduos estão inseridos, em resumo, todos temos um papel fundamental. Prefiro afirmar que o início se dá a partir dos estudos e evidências científicas atuais que embasam as melhores técnicas/práticas, para o trato com pacientes em condição de risco iminente de vida, o que envolve não somente uma avaliação por profissional especializado, mas também a condução de um plano terapêutico igualmente rigoroso e sustentável.

Socialmente, precisamos pensar no papel do estado como agência reguladora no desenvolvimento de políticas públicas de saúde que atinjam aqueles indivíduos com maior risco (considerando os principais fatores de risco para o comportamento suicida), além de fomentar não somente pesquisas, mas debates em torno do tema.

Mais especificamente em relação a nós enquanto indivíduos, faz-se necessário, em minha opinião, refletirmos o quanto contribuímos negativamente para a manutenção de alguns estigmas e, tentar, portanto, desmistifica-los. Infelizmente, ainda é comum escutarmos indivíduos verbalizando que aqueles que pensam em tirar a própria vida, tentam e até morrem por um ato suicida, são “fracos”, tem “ausência de uma crença sólida”, “não dão valor á família”, além de outras tantas afirmações inadequadas e incorretas.” É preciso entendermos que esses indivíduos estão em uma condição de adoecimento significativo, e que precisam de ajuda.”

Como ajudar pessoas com comportamento suicida?

Thiago Ignácio. Aqui vão algumas dicas, destacando que não se resumem a sua totalidade: (a) aos pais/familiares/amigos é importante que fiquem atentos a verbalizações dos seus filhos/familiares/amigos, como por exemplo “eu não tenho mais vontade de viver…”, “… eu não sei para que eu vim para esse mundo…” “… eu não me vejo vivendo aqui…”, “… as coisas não dão certo para mim, seria melhor que eu estivesse morto…”, “… para que eu vou continuar vivendo?…”; (b) também, comportamentos verbais – vocais ou não – que possam indicar uma despedida, como por exemplo “… se algo acontecer comigo, cuidem dos meus animais…”, “… eu amo vocês, espero que entendam e possam me perdoar caso algo aconteça comigo…”; (c) ficar atento a possibilidade de existência de bilhetes, cartas e/ou desenhos que possam ter sido encontrados e que seu conteúdo possa ser interpretado como uma despedida; (d) comportamentos que possam indicar autolesão (e.g., cortar-se, queimar-se, etc.); (e) observe o aumento da frequência de comportamentos de isolamento social, anedonia (i.e., perda de vontade em atividades antes prazerosas), sentimento de desesperança, desamparo e inadequação; (e) também o envolvimento, do indivíduo, em comportamentos de risco ( e.g., consumo exacerbado de bebida alcoólica, direção impudente, etc.); (f) e além desses, outros comportamentos que possam destoar (i.e., chamar a atenção) dos comumente observados por familiares/amigos.

É importante destacarmos a importância do trabalho realizado por instituições como o CVV (Centro de Valorização da Vida), sendo esse um recurso extremamente relevante para o suporte tanto do indivíduo, quanto daqueles que estão tentando lidar com indivíduos nessas condições (i.e., comportamento suicida), destacando com clareza as limitações do trabalho realizados por essas. Também há outras de igual relevância como o Instituto Vita Alere.

O que fazer quando se identifica alguém com comportamento suicida?

Thiago Ignácio. Em caso de urgência (tentativa de suicídio), entre em contato com o SAMU ou com o serviço de emergência do seu plano de saúde. Em caso de ideação suicida (pensamento), procure o Pronto Atendimento mais próximo, ou direcione-se a um hospital conveniado ao seu plano de saúde. Pacientes que já fazem acompanhamento Psiquiátrico e/ou Psicológico deverão ter seus respectivos profissionais de referência acionados para acompanhamento da situação de crise e possível internação (se necessário). Para informações mais específicas sobre manejo de crise suicida, procure um profissional.

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Além do frio, outono e inverno trazem também aumento das doenças respiratórias

É fato que ao longo de todo o ano, diversas doenças respiratórias se fazem presentes no dia a dia da população, porém, quando entramos no outono e nos aproximamos do inverno, muitas delas aumentam sua incidência de maneira expressiva. Assim, inúmeros cuidados precisam ser adotados, para que a saúde seja resguardada.

Por que isso acontece? No outono, temos muita oscilação de temperatura e baixa umidade relativa do ar. E é justamente esse ar mais seco que aumenta a concentração de poluentes na atmosfera.  Assim, as temperaturas mais baixas e a poluição do ar aumentam os riscos de doenças respiratórias e cardiovasculares, principalmente por diminuírem as nossas defesas no sistema respiratório, facilitando com isso a invasão dos micro-organismos (vírus e bactérias).

“Também precisamos levar em consideração o fato de que com o frio, as pessoas ficam em ambientes fechados, com pouca circulação de ar, o que também facilita a disseminação dessas doenças. As doenças respiratórias mais comuns durante o outono e o inverno são resfriados, gripes, crises de asma, exacerbação de bronquite (doença pulmonar obstrutiva crônica), sinusite, rinite, pneumonia, além do coronavírus”, comenta a pneumologista do Hospital e Maternidade Galileo, Dra. Vanessa Nogueirol Marmo.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que, por ano, a gripe cause comprometimento grave em 3,5 milhões de pessoas. Crianças, idosos, portadores de doença pulmonar, cardiopatas e imunocomprometidos são os mais afetados.

Como se prevenir dessas doenças?

– Evite permanecer em locais fechados e mal ventilados, especialmente quando esse local estiver com excesso de pessoas;

– Use máscaras de 3 camadas quando em ambientes fechados e em transportes públicos;

– Lave as mãos com frequência e faço uso recorrente de álcool gel;

– Mantenha-se bem hidratado e aquecido;

– Alimente-se de forma saudável e tenha boas noites de sono;

– Manter o ambiente de casa bem aquecido com umidade adequada;

– Pratique exercícios físicos, porém evite dias muito secos. Procure também praticar essas atividades físicas longe das vias de grande circulação de carros, devido ao aumento da poluição;

– Evite fumar, inclusive cigarros eletrônicos e afins que causam grandes males ao corpo;

– Evite visitar ou receber visitas que estejam com sintomas respiratórios;

– Mantenha as vacinas em dia.

– Quando perceber os primeiros sinais de alguma doença respiratória, procure atendimento médico para as devidas orientações de como proceder.

 

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NOTA DE ESCLARECIMENTO

 

Por meio da plataforma digital Facebook, o vereador Val Souza (Republicanos), da cidade de Vinhedo (SP), postou no dia 24 de maio, uma enquete na qual há o destaque para a seguinte pergunta:

“Você é a favor ou contra a Prefeitura de Vinhedo firmar convênio com o Hospital Galileo para diminuir o tempo de espera dos pacientes nos atendimentos diários, consultas, exames e cirurgias?”    

Informamos por meio dessa nota que o Hospital Galileo não teve conhecimento prévio dessa pesquisa e nem autorizou nenhum tipo de divulgação com esse viés. Também esclarecemos que não recebemos contato de representantes de órgãos públicos do município de Vinhedo para abordar o tema.

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Hospital Galileo, há 14 anos salvando vidas!

Dia 11 de fevereiro é dia de celebrar o aniversário do Hospital e Maternidade Galileo! Já são 14 anos de existência.

Desde 2008, os profissionais do Hospital Galileo trabalham incansavelmente, 24 horas por dia, sempre com o mesmo objetivo: salvar vidas, amenizar a dor e construir recomeços.

Temos muito orgulho da nossa missão e agradecemos a você que há mais de uma década confia nos nossos serviços.

Seguiremos juntos comemorando muitos aniversários 😉

Hospital Galileo.

O Hospital e Maternidade Galileo surgiu de uma oferta e de uma demanda. Uma oferta de bons profissionais na área de saúde, que buscavam um local único para trabalhar e que contasse com estrutura e suporte para realizar um atendimento diferenciado. Uma demanda de uma região que ansiava por um atendimento de excelência, investimento na área da saúde e profissionais que oferecessem tratamento humanizado.

Foi a partir daí que, em 1997, um conjunto de 50 médicos desenvolveu um projeto de uma instituição de saúde que aliava a tradição de profissionais renomados à última palavra em tecnologia. A região escolhida foi entre as cidades de Valinhos e Vinhedo que, privilegiada pela localização e poder aquisitivo, apresentava um panorama bastante favorável para o desenvolvimento da atividade médica.

Assim o projeto do Hospital foi aprimorado, sempre mantendo a filosofia de que por mais que a ciência caminhe a passos largos, os profissionais do hospital são seres humanos cuidando de seres humanos, e que a conduta de trabalho utilizada mudará muito significativamente a vida do outro.

Hoje, assim como as cidades de Valinhos e Vinhedo, o Hospital e Maternidade Galileo também está em crescimento e buscando cada vez mais servir bem à comunidade, sempre em sintonia com os avanços da Medicina, disponibilizando, o que existe de melhor dentro da área de saúde.

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Novembro Azul: conscientização sobre câncer de próstata agora (e ao longo de todo o ano)!

Nascido na Austrália em 2003, o movimento Novembro Azul é um verdadeiro marco, pois vem conseguindo difundir cada vez mais a importância do diagnóstico precoce do câncer de próstata, que é o segundo tipo de câncer mais comum entre os homens (o primeiro é o câncer de pele não melanoma). Para se ter uma ideia de sua gravidade e letalidade, só no Brasil, a cada 38 minutos um homem morre devido ao câncer de próstata, conforme dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca).

Com certeza, nos últimos anos, você já ouviu muito a respeito do Novembro Azul e da luta contra esse tipo de câncer. Mas, você sabe o que é a próstata?

“O diagnóstico precoce é a melhor medida para o tratamento da doença”

Dra. Elaine Bronzatto, urologista do Hospital e Maternidade Galileo

Trata-se de uma glândula do sistema reprodutor masculino, que pesa cerca de 20 gramas, e se assemelha a uma castanha. Ela se localiza abaixo da bexiga e sua principal função, juntamente com as vesículas seminais, é produzir o esperma.

Quais são os sintomas do câncer de próstata?

Na fase inicial, o câncer de próstata não apresenta sintomas e quando alguns sinais começam a aparecer, cerca de 95% dos tumores já estão em fase avançada, dificultando a cura. Na fase avançada, os sintomas são:

• dor óssea;

• dores ao urinar;

• vontade de urinar com frequência;

• presença de sangue na urina e/ou no sêmen.

Segundo a urologista do Hospital e Maternidade Galileo, Dra. Elaine Bronzatto, o diagnóstico precoce é a melhor medida para o tratamento da doença. “Não existe prevenção para o câncer de próstata. A verdade é que 1 em cada 6 homens terá a doença. Assim, o que podemos fazer é uma prevenção dos cânceres em geral, por meio de uma alimentação adequada, prática de esportes, não fumar, cultivar hábitos saudáveis, entre outras medidas. Tudo isso  diminui os riscos dos cânceres. A campanha Novembro Azul é importante justamente por conscientizar sobre o diagnóstico precoce, que é melhor medida para o tratamento da doença”, afirma.

Ainda segundo a Dra. Elaine, o movimento Novembro Azul é fundamental também para vencer o tabu que envolve a realização do exame para detectar esse tipo de câncer. “Precisamos de mais campanhas falando sobre a importância da saúde masculina no geral, isso ajuda muito. Também precisamos aprender a encarar isso sem fazer piadinhas, saúde masculina é coisa séria”, comenta.

Quais são os fatores de risco?

•Histórico familiar de câncer de próstata

•Raça: homens negros

•Obesidade.

*O homem deve criar o hábito de consultar o urologista a partir da adolescência para prevenir doenças e receber orientações adequadas de saúde.

Além disso,  mesmo na ausência de sintomas, homens a partir dos 45 anos com fatores de risco, ou 50 anos sem esses fatores, devem ir ao urologista para conversar sobre o exame de toque retal, que permite ao médico avaliar alterações da glândula, como endurecimento e presença de nódulos suspeitos, e sobre o exame de sangue PSA (antígeno prostático específico).

Aproximadamente 20% dos pacientes com câncer de próstata são diagnosticados somente pela alteração no toque retal. Outros exames poderão ser solicitados se houver suspeita de câncer de próstata, como as biópsias, que retiram fragmentos da próstata para análise, guiadas pelo ultrassom transretal.

Em estágio inicial, qual o tratamento?

“Precisamos de mais campanhas falando sobre a importância da saúde masculina no geral, isso ajuda muito. Também precisamos aprender a encarar isso sem fazer piadinhas, saúde masculina é coisa séria”

Dra. Elaine Bronzatto, urologista do Hospital e Maternidade Galileo

Com a palavra, a Dra. Elaine Bronzatto. ”Depende muito das condições de saúde do homem, porém indicamos a cirurgia preferencialmente ou a radioterapia”, explica.

E se estiver em estágio avançado, as opções de tratamento podem incluir:

. Hormonioterapia.

. Hormonioterapia com quimioterapia.

. Hormonioterapia com radioterapia.

. Quimioterapia.

. Cirurgia para aliviar sintomas, como hemorragia ou obstrução urinária.

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Tumores cerebrais: o que são e como tratar?

Caracterizados pela presença e crescimento de células anormais no cérebro ou nas meninges – membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal – os tumores cerebrais podem afetar qualquer pessoa, independente de idade, raça ou gênero. Infelizmente, somente no Brasil, esse mal aflige mais de 11 mil pessoas a cada ano, conforme estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Já em esfera global, considerando todos os países do mundo, cerca de 2% dos casos de câncer são tumores cerebrais malignos.

Segundo o Neurocirurgião do Hospital e Maternidade Galileo, Dr. Mário Henrique Girão Faria, as causas desse mal ainda são alvo de muitos estudos. “Entende-se atualmente que essa doença é multifatorial, causada pelo somatório de várias alterações genéticas. Algumas dessas alterações são adquiridas durante a vida, por predisposição ou por exposição. Outras são hereditárias e estão presentes em algumas síndromes familiares associadas com esses tumores, como a Neurofibromatose”, comenta Dr. Mário Henrique.

Já os fatores que aumentam os riscos de tumores cerebrais são conhecidos e estão ligados à exposição à radiação. Profissionais que lidam com raios-X, pessoas que se submetem à radioterapia ou a exames com radiação excessiva são, portanto, mais suscetíveis. Aqueles que têm deficiência do sistema imunológico, em decorrência do uso de medicamentos imunossupressores ou infecção pelo vírus HIV também sofrem maior risco de contrair essa doença.

Muitos outros possíveis fatores de risco para o desenvolvimento desses tumores já foram estudados, mas até hoje não se confirmou sua relação com a doença, a exemplo de traumatismos na região da cabeça, exposição a substâncias químicas, entre elas alguns derivados do petróleo, agrotóxicos e tintas.

Da mesma forma, o consumo de aspartame, que é um tipo de adoçante artificial, a exposição excessiva ao celular e transformadores/cabos de alta tensão, que causam ondas eletromagnéticas, também não são fatores de risco comprovados. “Até o momento, não existem medidas definidas para a prevenção específica dos tumores cerebrais”, é o que afirma o Dr. Mário Henrique.

E os sintomas?

Um tumor cerebral pode causar muitos sintomas diferentes, que podem aparecer de forma súbita ou evoluir gradualmente, tanto nos casos cancerosos quanto nos não cancerosos. Os primeiros sintomas e a sua evolução dependem do tamanho do tumor, da velocidade de crescimento e da sua localização. Em algumas partes do cérebro, mesmo um tumor pequeno pode causar resultados catastróficos. Em outras partes, os tumores podem alcançar um tamanho relativamente grande antes de surgirem os sintomas. À medida que o tumor cresce, ele empurra e alonga, mas normalmente não destrói o tecido nervoso, o que pode compensar bem essas mudanças, impedindo o surgimento de sinais ou sintomas logo no início da doença.

Apesar de não existirem sintomas específicos que possam indicar a presença de tumores intracranianos, alguns merecem destaque:

• Dor de cabeça com sinais de alarme – não é qualquer dor de cabeça, mas sim uma dor nova, para quem nunca sente esse tipo de dor – mudança do tipo de dor, piora da intensidade, aumento da frequência ou quando a dor é fixa, aparecendo sempre no mesmo lugar.
• Crises convulsivas – principalmente quando o paciente apresenta a crise pela primeira vez ou não tinha recebido o diagnóstico de epilepsia antes.
• Alteração de funções neurológicas, que são chamados de déficits focais, quando há perda de força ou da sensibilidade nos membros, de visão ou de audição. Alterações da fala ou da capacidade intelectual, o que inclui compreensão, raciocínio, escrita, cálculo e reconhecimento de pessoas. Coordenação e equilíbrio ou mesmo mudança de comportamento (apatia, agitação ou agressividade) em relação ao padrão normal da pessoa.
• Ganho de peso súbito, produção de leite, parada da menstruação, entre outras alterações hormonais.

“A detecção precoce do câncer é uma estratégia para encontrar o tumor numa fase inicial e, assim, possibilita maior chance de tratamento. A partir do exame neurológico minucioso, os exames de imagem com Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética são os principais na investigação dessas doenças”
Dr. Mário Henrique Girão Faria, neurocirurgião do Hospital Galileo

E como funciona o tratamento?

O tratamento varia de acordo com o tipo de tumor, tamanho, localização, se ocorreu disseminação, além, é claro, das condições do paciente (idade e estado geral). Sempre que possível, indica-se a remoção cirúrgica do tumor, o que permite a descompressão das estruturas cerebrais, fornecendo material para análise sobre o tipo tumoral. Assim, a definição sobre os possíveis tratamentos adicionais mais adequados pode ser prescrita.

As modernas técnicas microneurociúrgicas permitem a abertura segura do crânio, com mínimos danos ao cérebro, favorecendo a remoção cirúrgica total ou mais abrangente possível para minimizar a chance de reaparecimento, protegendo as áreas mais sensíveis. Pode-se ainda utilizar modalidades acessórias para conseguir acessos por vias especiais, minimamente invasivas (endonasal) e de tamanho reduzido (biópsia estereotáxica), além de agregar diferentes tecnologias para aumentar a chance de retirar todo o tumor com os menores danos possíveis – cirurgia com o paciente acordado, aspiração ultrassônica, utilização de fluorescência transoperatória, aspiração ultrassônica e laser.

Infelizmente, muitos tumores são múltiplos ou crescem em zonas onde a completa extração é muito difícil ou mesmo impossível de ser realizada sem causar danos a estruturas vitais. Mesmo quando a cura é impossível, a cirurgia pode ser útil para reduzir o tamanho do tumor, aliviar os sintomas e permitir ao médico determinar se a realização de outro tipo de tratamento é justificada, como radioterapia ou quimioterapia – incluindo imunoterapia e drogas imunoguiadas.

Outra modalidade de tratamento, indicada em situações especiais, como nos casos de tumores pequenos e indolentes, lesões de difícil acesso, reincidência em pacientes com comorbidades é a Radiocirurgia. “Essa técnica não é, de fato, uma intervenção cirúrgica, visto que não requer nenhuma incisão. Emprega-se um feixe de radiação concentrada, podendo ser realizada através de raios gama, semelhante aos de radioterapia ou aceleradores lineares”, explica o Dr. Mário Henrique.

Para alguns casos específicos de tumores benignos de lento crescimento, somente o acompanhamento clínico através de exames de imagem e consultas periódicas pode ser uma opção válida, especialmente para pacientes que apresentam poucos ou nenhum sintoma.

E a medicação? Medicamentos à base de corticoides podem ser utilizados para controle do inchaço ao redor do tumor e devem ser prescritos em associação com protetores gástricos. O uso de anticonvulsivantes também pode ser uma boa opção.