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Febre maculosa é doença com alta taxa de letalidade

Doença infecciosa aguda e que pode ser letal, a febre maculosa é causada pela bactéria Rickettsia rickettsii,  transmitida para o ser humano pela picada do carrapato-estrela. Segundo dados do Ministério da Saúde divulgados no último domingo, já foram registrados no Brasil 60 casos da doença, com onze óbitos.

Os sintomas mais comuns são febre alta, dor no corpo, dor de cabeça, desânimo e inapetência. “Entre o terceiro e o quinto dia podem surgir as manchas avermelhadas pelo corpo e edema de mãos e pés. Após o quinto dia surgem as manifestações graves sistêmicas”, é o que afirma a médica infectologista do Hospital e Maternidade Galileo, Dra. Adriana Flávia Camillo Feltrin.

Transmissão da Febre Maculosa. Não existe a transmissão de uma pessoa para a outra, ela somente acontece quando o carrapato infectado fica por pelo menos quatro horas fixado na pele de uma pessoa. Como podem ser pequenos, muitas vezes é bastante complicado visualizá-los, o que dificulta a sua identificação no corpo.

O carrapato-estrela pode ser encontrado em animais de grande porte como bois e cavalos, cães, animais domésticos, roedores, e, especialmente na capivara, o seu maior hospedeiro.

Quando o paciente frequenta área de risco para febre maculosa, como áreas verdes de mata, pastagem, beira rios, lagos, lagoas, áreas com capivara, cavalos ou encontrou carrapato no corpo, deve observar por até 14 dias se surgirá a febre acompanhada ou não da cefaleia e mialgia.

“Nesse contexto de vínculo epidemiológico para febre maculosa brasileira e febre, o paciente deve procurar o serviço de saúde e informar sintomas e antecedentes epidemiológicas”, esclarece a Dra. Adriana.

Como se prevenir da febre maculosa? A prevenção é não frequentar áreas de risco. Mas ao frequentar, priorize usar roupas claras e de manga longa e calças. Use repelente e faça a inspeção após. Procure carrapato pelo corpo, caso encontre, remova-o delicadamente com pinça. Caso apareça febre nos 14 dias que se seguem, procure o serviço de saúde”, finaliza a Dra. Adriana.